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I love to love

I love to love by Djoh
I love to love, a photo by Djoh on Flickr.

but my mummy just wants to dance

Mateus, seu lindo

M: E o gordão.
(apontou pro desenho de um gordo no livro)
N: Mateus! Quem te ensinou isso?
M: Por quê?
N: Não pode falar assim.
M: Por quê?
N: Porque quando a gente fala coisa ruim de alguém a pessoa pode ficar triste.
M: Ah.
(pausa)
M: Gordinho. Gordinho pode?
(pausa)
N: Melhorou.

Chegou a hora da… RETROSPECTIVA 2011 DO CAMINHO DOURADO

Pra quem não sabe, sempre rola um balanço do que aconteceu durante o ano aqui, aberto a todos. Acho que eu faço isso porque assim fica mais fácil concatenar as ideias.

Eu costumava fazer em tópicos, dessa vez vou fazer de outro jeito.

2010 começou em São Jorge de um jeito lindo, eu descobrindo que a vida pode ser mais simples. Aí o que houve?

. Houve um breve acidente ridículo de percurso que não tinha nada a ver com nada e eu já tratei de afogar bem afogadinho no cemitério dos cães malditos assim que me toquei que cão que ladra é na verdade um bode.

. Houve o começo de O que ali se viu. A gente (o coletivo teatro Dodecafônico) ganhou o edital do Sesi!

. Compramos umas brigas aí. Aviso: continua comprada.

. Houve Canoa Quebrada e umas feriazinhas ótimas no Rio, que eu tirei pra decidir o que eu queria.

. Aí eu (achei que) decidi o que queria. E por mim.

. A seita decidiu que não pegaria mais gente com quadril menor que o nosso. Não cumpriu.

. Aí descobri que os melhores amigos são os antigos, mas não deixei de fazer novos.

. Nesse meio tempo, me apaixonei por Gordon Matta-Clark, Queen, Led Zeppelin, camisas xadrezes, Tiê, Tulipa, “Coração” do Aviões do Forró, “Madri” de Fernando e Sorocaba, Twiggy cantando, Ana Elisa Egreja, Antonio Variações, Céline, Martin Parr, The Runaways, Yves Saint Laurent (eu já era apaixonado e apaixonei um pouco mais), smoking em geral…

. Aí eu revi umas pastas de papéis velhos. Foi difícil reencontrar comigo. Minha irmã mudou pra casa da minha mãe e eu tive que retirar o resto das coisas de lá. Foi estranho.

. Aí O que ali se viu estreou!!!

. Aí eu fui pra Berlim e percebi que estava gastando dinheiro e energia nas coisas erradas.

. Aí eu voltei pra SP e em dezembro invasões alienígenas sempre acontecem. Foi aí que me apaixonei pela Laika e fiz as pazes com cachorros.

. Aí eu resolvi que sou artista de novo, apesar de nunca ter sido.

. Aí eu cheguei no fim do ano com… METAS. Coisa que eu nunca tive.
Minhas metas são: juntar dinheiro pra viajar;
receber a herança pra viajar;
fazer yoga;
comer menos.

O resto a gente sabe fazer.

Feliz ano novo, meus amores.

Algo me diz que 2011 vai ser melhor que 2010! E olha que 2010 foi ótimo!

Também achei um texto muito fofo

“Lembro de quando Ana me levou pra Praça do Pôr do Sol. Não conversamos.
Eu pensei em parar de escrever mas antes quero registrar aqui que ela é dez, e que eu gostaria de dirigir para levá-la lá também. Ia ser muito bom.
Isso que eu precisava para começar a querer dirigir. Um motivo poético.”

Ainda lembro desse dia nitidamente.

Eu tinha surtos sem motivo, ficava prostrado, meio paralizado, nessa época.
Minha irmã foi me buscar esse dia na escola, e me levou pra Praça do Pôr do Sol.

Aí eu fui fazer aulas na autoescola. Aí não passei na prova prática, e esqueci o motivo poético, e desisti pra sempre.

:/

um pouco sobre mim em uma pessoa de 3 anos.

meu sobrinho lucas, que tem 3 anos e é JAPA E LOIRO, nasceu com os genes práticos dos wakabara: ele se apaixonou por uma menina 1 ano mais velha na festa junina. ela já estava vestida de noiva, portanto pronto. hoje em dia ele a chama de namorada e consta que o namoro deles funciona assim: os 2 passam o recreio de mãos dadas.

portanto não é que eu seja meio lésbico. eu sou um wakabara mesmo, e costumo querer pular a parte do “hum, será?”. já quero ficar de mãos dadas no recreio logo.

e não, não acho que isso é legal.

Como diria minha irmã Ana Flavia…

… por favor, me avise qual é essa fase do Super Mario Bros pra eu não me confundir e achar que tem um cogumelo na caixinha ali da frente.

Grato.

E esse clipe?!

Eu e minha irmã Ana Flavia adoramos essa música. Acho que vou tocar amanhã.

Coisinhas

Não sei, decididamente.
A vida tem sido muito engraçada e manhosa.

***

Comprei 4 discos.
O novo da Mallu Magalhães, porque eu sou fã e não queria ter só em MP3.
(e eu realmente gosto muito desse CD, acho que é tão de coração… meu lado hippie suspira)
O da Tiê, que eu ainda não ouvi direito – se eu gostar falo mais dele aqui.
O da Fernanda Takai ao vivo, que é MUITO bom – e particularmente acho melhor que o de estúdio, só com músicas do repertório da Nara Leão. A música do Frank Jorge, por exemplo (Você já me esqueceu é o nome), acho até que ultrapassa o Robertão dos anos 70, é puro Odair José, música de corno maravilhosa. Ben é uma fofura. 5 discos, da própria Fernanda com o John, é outra meio de corninho e bem fofa, bem pseudo intelectual apaixonado (então talvez eu tenha me reconhecido): “Li duzentos livros / cinco discos escutei / consultei mil dicionários / pra saber onde eu errei” – óun.

E falando em Robertão, o quarto disco é o de Roberto Carlos de 1977, um dos meus favoritos dele. Falando sério, Cavalgada, Ternura, Outra vez… SÓ CRÁSSICOS.

***

Assisti Toy Story 3 e chorei. Nem sei o porquê. A minha prima tinha um bebê de brinquedo igualzinho o bebezão. Será que é isso?
E qual será o significado dessa história?
Desapegar para crescer? O ceder pode ser bonito?
No mundo do desenho 3D as coisas podem ser bem bonitas, mesmo.

***

Domingo.
– E o marido dela, tá bem?
– Ah… meio acabado.
– Acabado? Mas ele não faz esportes e tudo?
– Pois é, faz muito esporte! Tá acabadíssimo. Vive cansado.
– Tá acabado de tanto fazer esporte?
– É, sabe, ele não faz esporte por hobby, tipo de vez em quando. Ele só faz isso o tempo todo!

***

De comissário e de louco, todo mundo tem um pouco.
– Ah, então você é que nem eu, que tenho que fingir simpatia o tempo todo no trabalho mas no fundo tô achando tudo chato?
No trabalho eu não finjo, mas em outros lugares… Vixe.

***

Adorei tocar domingo na Chanchada! Toquei um remix de Coração. Tô muito viciado nessa música, preciso ouvi-la uma vez por dia, pelo menos, senão meu coração não fica tranquilo.

WE’VE BEEN THERE WE’VE SEEN THAT

“Você não me conhece? Então, continuo a mesma!” – Maria Antonia disse, e era como se ela estivesse dizendo algo que eu mesmo deveria dizer.

NO SURPRISES.

E minha prima disse

que quer morar comigo em 2010 pra ver se casa.

Karma.