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E tem algum curso de jornalismo (ou específico em jornalismo de moda) que você recomende? ps: Faço faculdade de moda e trabalho, e fazer mais uma faculdade seria inviável, mesmo tendo muita vontade de fazer!) ps2: Mesmo autor da última pergunta.

Relax, faz depois ou procura ler mais sobre jornalismo! De curso de graduação, acho que os mais conhecidos são mesmo os melhores – PUC, Cásper, USP. Não conheço muito os outros. Já ouvi falar bem da Metodista tb!

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Quais bibliografias sobre moda e jornalismo vc recomenda?

putz, sou péssimo pra essas coisas pq tenho zero de memória. mas acho superlegal ler muita biografia: tem a do YSL, da própria Chanel, já li uma da Vivienne e do Paul Poiret tb… E tem que ler aqueles livros que fazem uma revisão da moda, sabe, pra adquirir repertório – quando vc ler um parágrafo sobre um estilista que achar interessante e que não conhecia, correr atrás, dar google, procurar no youtube etc. agora de jornalismo… acho que os livros do gay talese são uma aula de jornalismo. amo.

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Já teve frio na barriga ao saber que ia entrevistar alguém? Quem foi?

Já. Renata Fronzi. Sério!

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Você é formado em jornalismo ou moda?

Jornalismo! E publicidade tb! Sou formado em 2 cursos.

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Jorge, o que vc acha da Casper Libero? to em dúvida entre Casper e PUC pra Jornalismo!

Adoro a Casper mas amo a PUC de paixão, sou super suspeito pra falar. Se vc tem dinheiro pra fazer PUC, o que eu sei é que é uma das vivências mais bacanas que eu tive. Vc tem a oportunidade de conviver com várias pessoas de diversos cursos, tem uma cultura de engajamento político que é interessante… Mas a Casper tb é legal, conheço pessoas que se formaram lá e curtiram tb!

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não cansa um pouco essas perguntas sobre carreira? pq basicamente acabam soando como ‘como ser um profissional incensado como vc’, sendo q acredito q isso seja sorte + capacitação + a propria pessoa correr atras…..

Não cansa não, acho normal. Eu adoraria que alguém tivesse me questionado, qndo eu tinha 18 anos, se eu gostava mesmo de publicidade, por exemplo hahaha Mas concordo com a sua fórmula tb 🙂

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tô bem propenso, tava precisando de alguem que me encorajasse, eu moro no interiorrr, aí o povo aqui de casa tem meio pé atrás, dizem que ‘o mercado é complicado’, mas né, por eles eu ficava aqui e fazia administração de empresas, enfim …

eu acho que se vc quer fazer jornalismo, tem que fazer. melhor não virar rico e ficar feliz do que perceber que fez cagada logo no primeiro estágio!

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Deliciosamente esquisita

Jorge Coli: O que é possível esperar de melhor num leitor?
Hilda Hilst: Nunca pensei no leitor. Eu não tenho nada a ver com o leitor.

Cadernos: Portanto, não esperava nada, ou não podia esperar mesmo nada dele?
Hilda Hilst: Eu não tenho nada a ver com os leitores. Não sei quem são, não sei.

Cadernos: Mas neste momento alguém pode estar lendo um livro seu. Isso não importa?
Hilda Hilst: Pode estar lendo, mas não precisa me conhecer, nem eu a ele.

Cadenos: Nunca ocorreu à senhora, na juventude, por exemplo, que poderia ser interessante conhecer os escritores de sua predileção?
Hilda Hilst: Não. Eu só leio os escritores.

Trecho de entrevista publicada no Cadernos de literatura brasileira – Hilda Hilst

É esquisitíssimo um jornalista ler isso. Jornalistas sempre se preocupam com seus escritores.
Em época de internet, então, existe um canal facílimo de interação com eles.
Mas Hilda Hilst, enfim, era esquisita mesmo.

Ou melhor…
Esquisito é você.
Ou melhor: esquisitos somos nós. Es-qui-si-tos.

É hora de revisão de 2008!

Lembra que em dezembro de 2007 eu fiz uma revisão do ano? Não, né? Mas eu lembro que eu fiz. haha

Fiquei com vontade de fazer uma de 2008!

2008 foi ano de:

. Perceber que o jornalismo de moda é antes de mais nada jornalismo. E que nós somos peões, por mais que nossos jabás sejam mais bonitos que os dos colegas. Perceber também que dá mais audiência falar de coisa barata e bacana do que falar de coisa cara e inalcançável – e além da audiência, é muito mais legal!
Jornalismo é uma profissão bizarríssima. A gente reclama de plantão, reclama de cansaço, reclama de pouco dinheiro… mas no fundo a gente ama e só sabe fazer isso.

. Trabalhar com REGINA GUERREIRO! Vish!

. Ficar AINDA MAIS IRRITADO com meu peso e depois chegar à conclusão de que isso é uma besteira. Quero continuar comendo, e muito, e bem. Eu descobri que gosto de comer tanto, mas tanto, que até fiz um blog esse ano por causa disso (o blog está largadinho nesses últimos tempos, a gente sabe, mas vai voltar, prometo)! Como salada pra caralho, almoço direitinho. Ou seja, sou saudável. E tomo cerveja pra caralho também. Então, que se foda.

. Assistir a filmes franceses compulsivamente.

. Morar sozinho! Já era hora, não? Aprendi que dá trabalho mas que se você desencanar às vezes a casa não cai – e a multa da conta atrasada é foda, mas não é o fim do mundo. Eu tenho que agradecer a Bia, que é uma fofa e cuida muito mais da casa que eu. O Teatro da Vida está tranqüilo, em paz e precisando trocar o rejunte do banheiro, mas tudo bem!

. Mudar de emprego. Dá saudades do Chic, sim. Mas na verdade eu já estava com saudades do Chic quando eu estava no Chic, no primeiro semestre.
Quem entendeu, entendeu.
O Abril.com significa muitas outras coisas. E significa que às vezes… o seu hype pode vir em dinheiro, mesmo!!! Surpreendente!

. Descobrir que sexo casual, ao contrário do que minha educação católica insistia em gritar na minha cabeça, é ótimo. Faz bem pra pele. Reanima. E o melhor de tudo é que o participante do seu sexo casual não precisa ser nada, só precisa saber fazer sexo! Ele pode ser feinho, bizarro, completamente nada a ver com você.
Mas pense: já foi difícil eu me convencer que traição não era o fim do mundo. Sexo casual, então… demorou tudo isso. Daqui uns anos eu viro sadomasoquista! Mentira, não viro, não.

. Descobrir mais do que nunca que a Liberdade é a minha segunda casa.

. Me apaixonar por uma pessoa certa. E por VÁRIAS pessoas erradas. Se é que esse conceito de certo e errado ainda vale na PÓISH-MODERRNIDADHI, né, minha gente?

. Encontrar MAIS AMIGOS AINDA! Eu ainda não entendi como consigo ter tantos amigos. Deve ser meu lado geminiano. Quem me conhece muito bem – acho que a pessoa que melhor pode falar disso além de mim é a Tata – sabe que eu tenho “fases de amizade”. Pode ter três meses que eu me sinto superbem com uma pessoa, e falo com ela praticamente todo dia e sei tudo da vida dela. Aí, de repente, bate alguma coisa e eu já não consigo mais ser tão ligado àquela pessoa. Depois de umas semanas ou uns meses, eu posso voltar a ficar superunido a essa pessoa. Acho que é uma questão de fases de vida, mesmo, porque nem todo mundo tem o mesmo ritmo e está a fim das mesmas coisas, dos mesmos programas e dos mesmos papos. Normal. Tem gente que não lida bem com isso – eu mesmo não lido bem, às vezes, quando eu sou o amigo “deixado”. Mas procuro entender, juro.
Fora isso: Mari & Raul + Jana, vocês são lindos.
E existem outras possibilidades amizísticas prontas para estourar em 2009! (antes que a brigue comigo!)

. Me apaixonar de vez por Brasília e de me apaixonar por BH, que devo confessar que não gostava muito. Também foi o ano de relativizar o Rio de vez – não gosto tanto. Talvez tenha perdido o encanto. É bacana, mas não me anima ir para lá como me animava antes. E “re”conheci Fortaleza – e foi muito bom!

. Entender mais alguns amigos. Entender menos outros.

. Beber muito. Dar muita risada. Passar por situações esquisitas. Ser feliz.

Fui feliz em 2008! E 2009, o que nos espera? Nas cenas dos próximos capítulos…

MAGIA CIGANA!
MAMBO CALIENTE!
UM NOVO MOMENTO PARA O TEATRO DA VIDA, SERÁ?
ENCONTROS E DESPEDIDAS?
MAIS CERVEJA, MAIS VARZEAMENTOS!
BEIJOS, ABRAÇOS, SEXO?
$$$?

AMOR?

Mais sobre jornalismo

Já que o jornalismo de moda, me parece, lê muito pouco sobre ele…
O futuro do jornalismo
Gostei especialmente da primeira parte, sobre webjornalismo participativo. Tapa na cara de quem separa blog e jornalismo como duas coisas completamente diferentes – e não são, na minha modesta opinião.
A vive dizendo que não é jornalista, mas eu acho que ela assume um papel (com a Cris, claro) muito mais jornalístico do que muito jornalista no sentido de prover informação e serviço no seu blog para os leitores. Entre outros exemplos.

E o pior é que depois de eu ler tudo é que eu me toquei – é do blog do Träsel! HAHA Oi, Träsel!